A transmissão pode ocorrer pelas seguintes formas:
•Por
contato com o vírus: com um animal, pessoa ou materiais infectados,
incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça
selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não
se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores
africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da
varíola às pessoas.
•De pessoa para pessoa: pelo contato direto
com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou
feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive
durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com
feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco
pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais.
•Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis;
•Da mãe para o feto através da placenta;
•Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;
•Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.
Sintomas
Os principais sintomas da varíola dos macacos são:
•febre
•dor de cabeça
•dores musculares
•dor nas costas
•gânglios (linfonodos) inchados
•calafrios
•exaustão
Isolamento
Pacientes
com suspeita da doença devem ficar em isolamento, em um local com boa
ventilação natural. É recomendado que ambientes comuns, como banheiro e
cozinha, fiquem com janelas abertas. Caso more com outras pessoas,
deve-se usar a máscara cirúrgica bem ajustada e protegendo a boca e o
nariz.
Como se proteger
O uso de máscaras, distanciamento e
a higienização das mãos são formas de evitar o contágio pela varíola
dos macacos. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reforça
a adoção dessas medidas, frisando que elas também servem para proteger
contra a Covid-19.
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