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Campanha de vacinação contra gripe será iniciada em 13 de abril no Brasil |
Apesar
da preocupação com a eventual chegada do coronavírus ao Brasil, outro
tipo de agravo respiratório – mais simples e comum – segue fazendo
vítimas e chamando a atenção dos serviços públicos: a gripe, dos tipos A
e B.
O
Rio Grande do Norte registrou 71 mortes causas por estas cepas de vírus
entre os anos de 2009 até 2019, segundo dados pelo Ministério da Saúde.
O
número representa os óbitos em unidades hospitalares do Estado –
públicos, privados e filantrópicos. De acordo com os dados de morbidade
hospitalar do Ministério, o Rio Grande do Norte registrou – dados
referentes aos meses de janeiro a novembro – um total de 9 mortes
causadas pela gripe em 2019.
Em
comparação com outros estados da região Nordeste, o Rio Grande do Norte
teve o terceiro menor registro de óbitos, ficando atrás de Piauí (1) e
Sergipe (2). Em contrapartida, o Ceará contabilizou 88 mortes no ano
passado.
No
passado, ainda de acordo com os números, 138 pessoas foram atendidas em
hospitais em razão de problemas relações com o vírus influenza em
hospitais. O custo de internação das pessoas atendidas com o vírus foi
de R$ 116 mil. Ao longo dos últimos 10 anos, as unidades hospitalares
atenderam 2.819 pessoas infectadas com influenza.
“O
vírus que mais mata em todo o mundo ainda é o da gripe. Causa mortes na
China, Alemanha, Estados Unidos, Brasil, ou seja, em todos os lugares
do planeta. Nosso foco tem que ser na prevenção, em ações para evitar o
contágio, como a vacinação”, diz o secretário adjunto da Saúde, Petrônio
Spinelli.
Segundo
o Ministério da Saúde, a campanha de vacinação contra a gripe será
realizada de 13 de abril a 15 de maio. Para 2020, a população de 55 a 59
anos foi adicionado ao grupo prioritário.
Em
razão do surto global do coronavírus (2019-nCoV), o Rio Grande do Norte
foi a primeira unidade federativa a construir um plano de contingência e
um protocolo clínico para atender casos da doença. O instrumento irá
proporcionar uma orientação a todas as equipes de saúde que receberão os
possíveis doentes infectados pelo vírus.
“Nós
temos um plano de contingência para casos suspeitos. Temos hospitais
designados para atender os doentes. O Hospital Maria Alice Fernandes vai
cuidar das crianças; já o Hospital Giselda Trigueiro vai receber
adultos”, detalha Petrônio Spinelli.
O
Ministério da Saúde ainda não determinou o bloqueio ou controle
excessivo da entrada de passageiros nos portos e aeroportos, mas já
existem planos de contingência específicos e fluxos determinados pela
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Inicialmente
os hospitais de referência para atendimentos dos possíveis casos
suspeitos são o Giselda Trigueiro e Maria Alice Fernandes em Natal. Caso
necessário, também serão inseridos os hospitais Rafael Fernandes, em
Mossoró, e Telecila Freitas Fontes, em Caicó.
De
acordo com André Prudente, infectologista e diretor do Hospital Giselda
Trigueiro, as medidas de prevenção ao coronavírus se assemelham ao
vírus da gripe influenza. “É importante lavar as mãos frequentemente com
água e sabão, evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não
lavadas, evitar contato próximo com pessoas doentes, ficar em casa
quando estiver doente, cobrir a boca e nariz ao tossir ou espirrar com
um lenço de papel”, encerra.
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