
A delegada Juliana Lopes Bussacos, titular da 6ª Delegacia de Defesa da
Mulher, concluiu na tarde desta segunda-feira (29) o inquérito que
apurava as acusações de estupro e agressão feitas pela modelo Najila de
Souza contra Neymar. A polícia decidiu não indiciar o jogador de futebol
pelos supostos crimes.
As promotoras do Grupo de Atuação Especial de Enfrentamento à Violência
Doméstica (Gevid) podem oferecer denúncia (acusação formal à Justiça),
pedir o arquivamento do inquérito ou novas diligências. O Ministério
Público tem 15 dias para se manifestar.
No começo do mês, a Justiça acolheu pedido da delegada e autorizou a prorrogação do inquérito por até 30 dias para que diligências complementares pudessem ser feitas.
A delegada solicitou o acesso às imagens das câmeras de segurança do
hotel em Paris, na França, onde supostamente teria ocorrido os crimes, e
o prontuário médico do ginecologista particular de Najila.
O Ministério Público pediu as cópias do inquéritos de extorsão, do que
apura o suposto furto no apartamento de Najila e sobre divulgação de
imagens íntimas da mulher, em apuração no Rio de Janeiro
As cópias dos inquéritos chegaram e foram anexadas à investigação de
estupro. Já as imagens e o prontuário médico não chegaram, porém, a
delegada decidiu encerrar a investigação mesmo assim.
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