No Dia Nacional de Combate ao Assédio
Moral (2/5), o Tribunal Superior do Trabalho (TST) e o Conselho
Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) lançaram a campanha "Pare e
Repare - Por um Ambiente de Trabalho Mais Positivo", que conta com o
apoio do Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região (TRT-RN).
O objetivo da iniciativa é retratar, em linguagem simples, situações
do cotidiano de trabalho que podem resultar em assédio moral.
"A Justiça do Trabalho atua na solução de conflitos, mas é necessário
falar sobre a prevenção desse mal que se verificou nos ambientes de
trabalho e que adoece grandemente as vítimas", enfatiza o ministro Brito
Pereira, presidente do TST e do CSJT.
Para ele, "é preciso orientar todos sobre a necessidade de se trabalhar em ambientes de respeito mútuo e tratamento cordial".
Prevenção
A Justiça do Trabalho é o ramo do Poder Judiciário a que milhares de
pessoas recorrem quando têm seus direitos trabalhistas desrespeitados.
Em muitos casos, o que se busca é a reparação de danos decorrentes da
exposição a situações humilhantes ocorridas repetidamente no ambiente
de trabalho " o assédio moral, que pode levar ao adoecimento físico e
psíquico.
"É um mal que contamina não só a vítima, mas toda a sua rede de
relacionamento, o que inclui colegas, amigos e a própria família",
reforça o presidente do TST e do CSJT.
Em 2018, mais de 56 mil ações envolvendo assédio moral foram
ajuizadas na Justiça do Trabalho. Mas o número pode ser maior, visto que
muitas pessoas têm receio de denunciar práticas abusivas como esta.
Com informações do TRT-RN
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