A criança mora no Paranoá, região que fica a cerca de 30km do
colégio. “A gente chamou o Samu. Quando o Samu chegou e fez o
atendimento, e viu que era fome, até o rapaz praticamente chorou”,
relembra a professora Ana Carolina Costa, que dava aula para o aluno que
sofreu o desmaio.
Segundo a equipe da Escola Classe 8 do Cruzeiro, a reclamação de fome
é comum entre os alunos. As aulas ocorrem à tarde mas, muitas crianças
saem de casa às 11h por causa da distância e do número de paradas. Por
isso, passam o horário de almoço no transporte.
Em nota, a Secretaria de Educação do DF disse “lamentar” o caso do
estudante, e informou que não oferece almoço às crianças porque não há
ensino integral na unidade. A pasta admitiu “reavaliar” a situação após
ser contactada novamente,
No comunicado, a secretaria informa que é servido um “lanche” por
volta as 15h30 para alunos que estudam no horário vespertino.
Funcionários relatam que a merenda é composta por suco e biscoito, na
maior parte das vezes.
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