Até 1988, as
empresas e órgãos públicos depositavam dinheiro no Fundo do PIS/Pasep em
nome de cada um dos seus funcionários e servidores contratados. Cada
trabalhador, então, era dono de uma parte no fundo.
Esse direito é
diferente do abono salarial, um adicional pago anualmente para quem
recebe, em média, até dois salários mínimos por mês. E tem direito a
receber quem trabalhou como contratado em uma empresa ou servidor
público antes de 4 de outubro de 1988 e não sacou todos os recursos do
fundo ainda.
A CGU fez uma
auditoria no fundo. Entre julho de 2013 e julho de 2014, ele contava com
a participação de aproximadamente 31 milhões de trabalhadores inscritos
e cerca de R$ 37,5 bilhões. Do total de participantes, 26 milhões
tinham trabalhado em empresas (tinham registro no PIS) e 5 milhões eram
servidores (com registro no Pasep).
A data para
receber o rendimento a cada ano varia de acordo com o número final do
registro no PIS/Pasep. A data limite é 30 de junho. Se o trabalhador não
sacar o rendimento até esse dia, ele vai ser guardado junto com o
restante de seus recursos no fundo.
Para saber se
tem algo a receber, quem trabalhou antes de 1988 deve procurar uma
agência da Caixa Econômica Federal, se trabalhava numa empresa privada
ou uma agência do Banco do Brasil, se era servidor público. É preciso
levar um documento com foto e informar seu número PIS ou Pasep. Se não
souber, basta apresentar nome e CPF do trabalhador.
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