Paolo Guerrero já saiu. Emerson Sheik está próximo também. Gil, Elias, Petros, Renato Augusto receberam sondagens. E o Corinthians, depois de um trimestre de "bonança", não terá um ano de 2015 com grandes objetivos.
Pelo menos foi isso que o técnico Tite indicou após a derrota para o Grêmio por 3 a 1, nesta quarta-feira, em Porto Alegre, pelo Brasileirão.
A grave crise financeira do clube, com direitos de imagem atrasados e a falta de recursos para contratar jogadores, faz com que dificilmente o elenco alvinegro ganhe reforços.
"Presidente (Roberto de Andrade) deu um passo para trás agora para dar dois à frente no ano que vem", disse o treinador, praticamente abrindo mão da atual temporada.
Tite até criticou uma pergunta - a quem chamou de "oportunista" - sobre se os pagamentos atrasados estão interferindo no desempenho dos jogadores.
"A pergunta é oportunista (não que você seja um), porque quando o time estava jogando bem, já tinha essa situação, mas as perguntas sobre isso não aconteciam. Tem que tomar cuidado com a índole das pessoas. Atleta tem amor pelo que faz. Não se justifica resultado, mas ela induz a caráter negativo", explicou.
Tite citou a "fase de estruturação" do Corinthians e lamentou os cinco primeiros minutos de partida na Arena Grêmio, quando sua equipe levou dois gols. "É importante vir o resultado. Time teve cinco minutos abaixo de nível de concentração. Depois, criou oportunidades, volume muito grande", analisou.
"A gente tem uma referência (de equipe) pelo que produziu. Precisa encontrar um ponto de equilíbrio. Time não está equilibrado ainda, está em formação", disse.
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