Os
bancários do Rio Grande do Norte aprovaram o indicativo de greve para o
dia 19 de setembro. A decisão foi tomada pela categoria durante
assembleia na noite de ontem (12) na sede dos Sindicatos dos Bancários
do Rio Grande do Norte e deverá afetar tanto os bancos privados quanto
os bancos públicos. Agora, os sindicatos deverão realizar outra
assembleia na próxima quarta-feira (18), às 18h30 no Colégio Imaculada
Conceição para decidirem se entram definitivamente em greve.
De
acordo com Marta Turra, coordenadora-geral do Sindicato dos Bancários
do RN, a pauta de reivindicações da categoria envolve aspectos de ordem
econômica, condições de trabalho e saúde. Um dos pontos da pauta é o
reajuste salarial da categoria em 22%, cuja negociação do pagamento deve
ser feita em até três anos. “No setor privado, a defasagem desde a
aplicação do Plano Real em relação à inflação é de 22%, enquanto no
setor público chega a 90%", afirma Turra.
Marta
também diz que outro ponto reivindicado pelos bancários é a isonomia de
direitos entre os trabalhadores antigos e os mais novos, como o anuênio
e a licença premium. “Existe, dentro da categoria, um grupo majoritário
de bancários que não tem os mesmos direitos dos que entraram até 1998",
diz.
Os
bancários do Rio Grande do Norte não foram os únicos a realizarem
assembleia ontem (12) para votar indicativo de greve. Segundo Turra, a
paralisação é nacional e todos os sindicatos de bancários pelo Brasil
também aprovaram o indicativo de greve para o dia 19.
Os sindicatos pelo Brasil votaram se aceitavam a proposta apresentada pela Federação Nacional de Bancos (Fenaban) ou se entravam em greve, embora a proposta do Comando Nacional fosse de entrar imediatamente em greve. A solução apresentada pela Fenaban era de 6,1% sobre salários, pisos e todas as verbas salariais, como auxílio-refeição, cesta-alimentação e auxílio-creche, e a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de 90%, mais valor fixo de R$ 1.633,94, limitado a R$ 8.927,61. Esse reajuste significa um reajuste de 6,1% sobre os valores do PLR do ano passado. Também foi proposta uma parcela adicional da PLR - 2% do lucro líquido dividido linearmente a todos os bancários, limitado a R$ 3.267,88.
Os sindicatos pelo Brasil votaram se aceitavam a proposta apresentada pela Federação Nacional de Bancos (Fenaban) ou se entravam em greve, embora a proposta do Comando Nacional fosse de entrar imediatamente em greve. A solução apresentada pela Fenaban era de 6,1% sobre salários, pisos e todas as verbas salariais, como auxílio-refeição, cesta-alimentação e auxílio-creche, e a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de 90%, mais valor fixo de R$ 1.633,94, limitado a R$ 8.927,61. Esse reajuste significa um reajuste de 6,1% sobre os valores do PLR do ano passado. Também foi proposta uma parcela adicional da PLR - 2% do lucro líquido dividido linearmente a todos os bancários, limitado a R$ 3.267,88.
Os
bancários exigem um reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real,
descontada a inflação), PLR de três salários mais R$ 5.553,15. Outra
reivindicação é pelo piso de R$ 2.860,21, além de auxílios-alimentação,
refeição, décima terceira cesta e auxílio-creche/babá de R$ 678 ao mês.
Caso
a categoria decida paralisar definitivamente na semana que vem, a greve
será a terceira em pelo menos três anos seguidos. Em setembro do ano
passado, os bancários potiguares paralisaram as atividades, sendo que os
funcionários de bancos privados ficaram parados durante nove dias e os
de banco públicos, durante dez dias. A categoria exigia, na época, um
reajuste salarial de 23%, mas a Fenaban só oferecia 6%.
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