Dados do Observatório da Educação do Rio Grande do Norte,
projeto de iniciativa do Instituto de Desenvolvimento da Educação (IDE) em
parceria com o Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon/RN),
mostram que o Estado possui hoje uma das piores taxas de analfabetismo do
Brasil, ocupando o 23° lugar no ranking, com um índice de 17,8% da população
entre 15 e 80 anos ou mais sem saber ler e escrever. Os números colocam o RN à
frente apenas de estados como Maranhão (19,3%), Paraíba (20,2%), Piauí (21,1%),
e Alagoas (22,5%).
O balanço apresentado pelo Observatório também faz um
comparativo das taxas de analfabetismo do Rio Grande do Norte de acordo com os
censos realizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
nos anos de 1991, 2000 e 2010. Nesse comparativo, houve uma evolução no Estado
potiguar, uma vez em que 1991 o índice de analfabetismo era de 34,9%, no ano
2000 era 23,8%, e em 2010 o índice chegou a 17,8%. Apesar dessa redução, o RN
mantém-se entre as unidades da Federação com as taxas mais altas de
analfabetos.
Os dados do Observatório da Educação também apontam os
municípios do Rio Grande do Norte com as menores taxas de analfabetismo do
Estado, em que são destaques as cidades de Parnamirim, com 7,6% da população
entre 15 e 80 anos ou mais analfabeta, e Natal, com 7,9%. Já Mossoró aparece em
primeiro lugar entre as cidades com taxas abaixo de 20%, com taxa de 12,9%.
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