Vinte anos se passaram desde que eles chegaram ao Brasil, em 1990. No início, eram apenas 700 pessoas de classes mais favorecidas economicamente, com acesso à modalidade revolucionária de transmitir sons a distância para a época: a telefonia móvel. O celular, que por muitos anos foi acessório de luxo devido aos altos valores cobrados por um aparelho – chegou a custar mais de 5 mil dólares - se tornou uma peça tão comum na atualidade, que supera, em números, a população brasileira.
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são 190 milhões de brasileiros e 197,5 milhões de celulares espalhados pelas metrópoles e nas localidades mais escondidas do país. A telefonia móvel deixou de ser um instrumento de comunicação exclusivo dos executivos, das capitais e grandes centros urbanos e expandiu seus limites para as cidades do interior, servindo também aos simples homens do campo. Seja apenas para constar, como um acessório, simples ou sofisticado, com ou sem créditos, o celular é, como diria o famoso cantor, pop.
0 Você está em: “O aparelho celular, 20 anos depois”